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Vamos desmistificar o uso das tecnologias na educação?

  • Foto do escritor: Camilla Fiorito
    Camilla Fiorito
  • 17 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jun. de 2023


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Quando comecei a trabalhar com educação a distância, ouvi muitos comentários, com conceitos preestabelecidos sobre esta modalidade. Muitos diziam que não acreditavam nessa forma de ensino e que o professor não podia deixar de existir.


Doze anos se passaram. Ainda escuto muito sobre EAD, mas, com a chegada da pandemia em 2020, a educação básica precisou incorporar muito do que o mundo corporativo, os cursos livres, profissionalizantes e o ensino superior já faziam há anos.


Algumas escolas usavam plataformas de ensino, mas nada preparou para o que viria nos meses pandêmicos. Todos tiveram que fazer uma imersão em tecnologias educacionais, de forma exaustiva, da noite para o dia, usando ferramentas que jamais pensariam em usar. Com isso, alunos, famílias e professores continuam se reinventando.


O analfabetismo digital era grande e ainda temos lacunas. Muitos profissionais resistem ao avanço tecnológico e se autossabotam na aprendizagem desses meios. E, para desmistificar o uso das tecnologias na educação, precisamos ter empatia com todas essas gerações que fazem parte do sistema educacional. Temos que mostrar que as ferramentas vieram para ajudar e não para tirar o lugar do professor. Que a educação acompanha a nova era e é necessário se reinventar.


Isso me faz lembrar de um curso que ministrei há 11 anos atrás sobre Novas Tecnologias Aplicadas a EAD, o qual fui conteudista e professora. Não havia uma previsão de uma ferramenta como Zoom, Google Meet, Teams ou outra parecida, para termos essa troca tão grande que temos com os alunos atualmente, em tempo real.


O mundo mudou, aliás, o mundo muda constantemente. E, com essas mudanças, tivemos avanços que possibilitam inúmeros ganhos.


Mas para ter esses ganhos em todas as esferas, precisamos olhar para o outro e entender que cada um possui uma percepção e que, às vezes, criar novas crenças, não é tão fácil como parece.


Que todos possam desenvolver esse olhar empático e, principalmente, consigam seguir com aquilo que há de melhor: saúde mental.

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